terça-feira, 30 de dezembro de 2008

SEO - Search Engine Optimization


Para quem pretende usar a Internet como ferramenta de negócios, não basta a criação de um site. É necessário aparecer com destaque para transmitir a mensagem o que significa estar entre os primeiros do Google.

De acordo com a FAVVUS SBC (Strategical Brand Communication), agência de comunicação especializada na implementação de soluções inovadoras, baseadas em novas tecnologias, “o Search Engine Optimization é um processo de marketing digital no qual se procura optimizar ao máximo o posicionamento de um site, em motores de pesquisa, relativamente a palavras-chave pertinentes para os objectivos comerciais ou de marketing de uma empresa. Quanto melhor for o posicionamento de um website em motores de pesquisa, mais facilmente é encontrado por potenciais clientes e, por consequência, maior é o volume (quantidade) e valor (qualidade) do tráfego que acede a esse mesmo website”.

Segundo os dados de 2006 fornecidos pela Júpiter Research, 62% dos utilizadores clicam em links apresentados na primeira página de resultados; 90% clicam em links apresentados nas primeiras 3 páginas de resultados; e 88% se não encontram nada nas primeiras 3 páginas de resultados, realizam novas pesquisas com outras palavras-chave.

O SEO compreende basicamente a optimização de uma página (ou até do site inteiro) para ser melhor compreendido pelas ferramentas de busca.
Esta técnica surgiu com a nova geração de sites de busca em que o posicionamento passou a depender da relevância. Esta relevância é definida por algoritmos que servem para definir o quanto uma página é importante.
Podemos dividir o SEO em duas partes: fatores internos e fatores externos. Os internos são relacionados com o site (urls claros, utilização dos padrões web, títulos de página racionais e a correta utilização dos tags html). A parte externa analisa de que forma os outros sites se relacionam com o nosso site (quantidade de links apontando para o site, quais sites apontam o site e o conteúdo do link apontad). Dependendo destes fatores, as páginas são pontuadas pelos sites de busca para que ele possa determinar a relevância da pagina e quais as palavras-chave relacionadas a esta.
É necessário seleccionar quais as palavras-chave mais adequadas ao conteúdo do site, reformular o site em função dessa selecção e construir a nossa própria reputação.

A principal vantagem da utilização das técnicas de SEO é o melhor posicionamento de um site numa página de resultados de uma busca.
O posicionamento estratégico de websites em motores de pesquisa permite às empresas pouparem uma enorme quantidade de tempo, energia e dinheiro na promoção de produtos e serviços através de campanhas pontuais de marketing online.

No entanto, o SEO é uma prática sem garantias, ou seja, nenhuma empresa ou pessoa pode garantir que seu site fique em primeiro lugar numa pesquisa e os efeitos só aparecem a longo prazo. Segundo especialistas da área, é necessário pelo menos três meses para uma estratégia de SEO começar a dar resultado.

A NewGest, uma empresa especializada em diversos serviços financeiros adoptou uma estratégia de SEO que consistiu na optimização dos textos de todo o site tendo em vista as palavras-chave mais importantes para o negócio; optimização das metatags de todas as páginas do site (titletag, description e keywords); inscrição do site em directórios e outros sites relacionados, conseguindo links de qualidade (link building); e acompanhamento da evolução dos resultados nos motores de busca e comportamento dos visitantes do web site. O resultado foi uma clara ascensão no posicionamento do site Newgest em relação às palavras-chave relevantes para o seu negócio. No ínicio desta campanha, quando um internauta pesquisava a expressão “contabilidade lisboa”, o site NewGest não aparecia sequer nas primeiras 100 páginas de resultados do Google. Actualmente, podemos ver que o site NewGest ocupa a 5ª posição dos resultados de pesquisa para essa palavra-chave. Quando os internautas pesquisam por “fiscalidade lisboa”, encontram o site NewGest na 6ª posição. Nas pesquisas por “gestão recursos humanos lisboa” o site aparece na 6ª posição. Neste momento, os internautas que pesquisam por “recuperação de empresas lisboa” encontram o site NewGest na 1ª posição.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Marketing de Guerrilha

"O marketing não é uma batalha de produtos, é uma batalha de percepções."Al Ries


Jay Conrad Levinson é considerado o pai do Marketing de Guerrilha, autor do primeiro livro sobre esta técnica, em 1984. Levinson proponha a ideia de subsidiar pequenos empreendedores com técnicas de marketing, até então, pouco convencionais, passíveis de serem aplicadas, para empresas que possuíam limitadas verbas de marketing. Em 1986, Al Ries e Jack Trout lançaram o livro “Marketing Warfare”. O Marketing de Guerra defende que as empresas devem estar preparadas para a “guerra de marketing”, planeando as suas acções como se fossem campanhas militares.


Os autores apresentaram os Princípios da Guerrilha inspirados na citação do grande guerrilheiro chinês, Mao Tsé-Tung: "O inimigo avança, retiramos. O inimigo acampa, provocamos. O inimigo cansa, atacamos. O inimigo retira-se, perseguimos".
Ries e Trout defendiam que a empresa deveria estar permanentemente no mercado e no ponto de venda, para detectar oportunidades e ameaças e formatar as suas estratégias. O ambiente antisséptico do escritório, comparado pelos autores a uma torre de marfim, não possibilitaria à empresa, traçar estratégias eficazes.


Esta recente técnica de comunicação necessita de muita originalidade, caracterizando-se pela reacção de surpresa que causa aos consumidores e pelo impacto que tem junto dos mesmos. O objectivo é mostrar uma marca ou produto criando eventos que possam ganhar espaço nos media ou atrair a atenção directa do público-alvo sem pagar os tradicionais espaços publicitários.


A principal vantagem do marketing de guerrilha, principalmente para as pequenas empresas, é o baixo custo. Distribuir brindes em locais frequentados pelo público alvo, criar pequenos eventos para divertir e surpreender os futuros consumidores é infinitamente mais barato do que 30 segundos em horário nobre. Outra das vantagens está relacionada com o impacto que normalmente as suas acções têm, gerando o efeito passa-a-palavra, com a possibilidade de despertar a
Esta técnica de comunicação tem a característica de suscitar a curiosidade e o interesse dos consumidores, levando-os a criarem expectativas elevadas que podem não ver satisfeitas após a compra ou contacto com o produto ou serviço. Os clientes sentem-se enganados e neste caso, o efeito passa-a-palavra é devastador.
Neste tipo de marketing, as acções realizadas são mais localizadas, sendo que os efeitos são menores aos duma comunicação de massa.


Seguem-se alguns exemplos de campanhas de Marketing de Guerrilha:
Em Nova York, foram espalhadas cerca de oito mil carteiras nas ruas de Manhanttan. Em vez de dinheiro, cheques ou documentos, os curiosos de Nova York encontraram dentro das carteiras um cartão com uma mensagem e o endereço do site CharityCounts.com, criado para receber doações para instituições de caridade.No ano passado, um comboio de 20 carros amassados e a deitar fumo arrastaram-se pelas ruas de Nova York e Los Angeles para promover o lançamento do Driver 2, um jogo de perseguição de carros.
No entanto, existem casos de insucesso… A Mattel, fabricante da Barbie, pintou uma rua toda de cor-de-rosa para promover a boneca. A acção, obviamente, irritou os moradores. Os consumidores sentiram que o seu espaço foi invadido e a campanha saiu furada. As iniciativas devem ser muito bem pensadas e realizadas com cuidado para passar sempre uma imagem positiva, fixando sua marca de maneira simpática e original.

O filme que se segue demonstra também alguns exemplo de campanhas realizadas:




Fontes
http://br.br101.org/marketing-de-guerrilha.html
http://irisfd.multiply.com/journal/item/140/_MARKETING_DE_GUERRILHA
http://blogdalatitude.blogspot.com/2008_05_01_archive.html
http://www.mktonline.net/

http://
www.meiosepublicidade.net/

domingo, 21 de dezembro de 2008

Marketing Viral

Segundo Renato Fridschtein, autor do ebook “Dominando os sites de Busca”, “o marketing viral é qualquer estratégia que dá coragem aos indivíduos a passar a sua mensagem de marketing (o seu argumento de venda), criando uma oportunidade de crescimento exponencial da exposição e influência desta mensagem. É como um vírus, esta estratégia provoca um rápido crescimento e uma explosão de milhares ou milhões de leitores”.

O autor considera que existem sete técnicas de marketing viral:
1. Assinatura de email: Toda as mensagens enviadas contêm o nome e endereço para os leitores. Se a informação partilhada interessar a outras pessoas além do leitor directo, incentive-o a encaminha-la, multiplicando os leitores e espalhando a sua assinatura.
2. “Grátis eu gosto”: A verdade é que o consumidor adora não pagar por algum benefício. Aproveite esta faceta humana e ofereça algo gratuito no site, alguma coisa que sirva para espalhar o seu endereço e trazer novos visitantes ao site. O importante é que seja relacionado ao seu produto e que tenha valor real para o cliente, passando ou reforçando a mensagem de venda..
3. Webcards: São aqueles cartões postais digitais que toda a gente recebe de vez em quando. O processo é o seguinte: o remetente visita o seu site e envia o cartão, o destinatário recebe apenas um email a dizer que fulano@qualquercoisa.com acaba de mandar um web card' e visita a página para ver o cartão, visita a página e responde ou manda para outra pessoa, aumentando a exposição. Esta época natalícia pode contribuir para um aumento exponencial do número de envios de webcard’s
4. Ezine: Um ezine é um informativo na forma de email que recebemos de tempos em tempos. A questão aqui é publicar artigos que realmente interessem aos visitantes e incentiva-los a encaminhar a mensagem para quantas pessoas quiser.
5. Mensagens instantâneas: Um dos maiores sucessos da internet é o ICQ, um programa que permite saber quando algum conhecido está conectado à internet e enviar mensagens para ele que as recebe na mesma hora e responde. A partir daí ele vai estará on-line em cada navegação. Com você e mais ou menos 80 milhões de pessoas no mundo todo.
6. “Se você gostou deste site, recomende”: Você já deve ter visto esta mensagem em alguma página. Um simples script que permite que o visitante que gostou do site envie facilmente uma mensagem para seus amigos.
7. Tenha um exército de vendedores: Imagine milhares de sites com banners apontando para seu endereço, sendo que só paga quando uma venda acontecer. Foi isto que o www.amazon.com fez para se tornar um dos fenómenos da rede mundial. Oferecendo comissão pelas vendas de livros, webmasters do mundo todo aderiram ao seu programa e tornaram-no na maior livraria do mundo.
Na minha opinião, o marketing viral refere-se a técnicas de marketing que tentam tirar partido de redes sociais para produzir o aumento da notoriedade da marca, com processos similares a um virus. De forma mais geral, o marketing viral utiliza-se para descrever campanhas de marketing baseadas na internet, incluindo o uso de blogues, de sites aparentemente amadores para criar o rumor de um novo produto ou serviço.

Vantagens: Em comparação com outras técnicas de comunicação, o Marketing Viral apresenta a vantagem de custos reduzidos na promoção. É uma opção eficaz e a baixo custo para penetrar em mercados novos.
O Marketing Viral dá a um negócio uma visibilidade maior, criando desse modo mais oportunidades para aumentar o número de clientes.
Esta técnica permite que os seus clientes saibam todas as informações sobre produtos novos ou serviços assim como pode fornecer informação relevante sobre a indústria onde opera.
Outra das vantagens do Marketing Viral é que seu sucesso pode ser medido. É possível fazer estatísticas, de novos visitantes, visitantes repetidos, etc. permitindo deste modo avaliar a eficácia da campanha.

Desvantagens: As empresas que apostam na estratégia de criação de campanhas de Marketing Viral devem ter em atenção que não podem desiludir as expectativas do seu público alvo pois pode ser negativo ocasionando o surgimento de boatos.
Montar uma estratégia simples e com o objectivo de passar despercebida aos receptores poderá ter melhores resultados do que o Marketing mais puro como a Apple aplica aos seus produtos, assim todos conhecemos o iPod ou o iPhone. Este último e devido à falta de capacidades tem motivado o aparecimento de campanhas ridicularizadoras do telefone. Ora estas imagens circulam a toda a velocidade na internet reduzindo drasticamente a vontade de ter um iPhone.
Se a grande vantagem do Marketing Viral é a divulgação exponencial, o oposto poderá ser ainda mais exponencial. O poder implícito nesta estratégia de Marketing é muito forte, no limite pode destruir um produto ou serviço, ou até mesmo destruir uma empresa.
Uma outra desvantagem notável de fazer negócios através da internet é que pode ser difícil para que os negociantes e os consumidores avaliem a legitimidade de uma transacção. As empresas de pequeno porte são particularmente vulneráveis aos ladrões que usam cartões de crédito roubados e a informação roubada fazer transacções através da internet.
Uma outra desvantagem do Marketing Viral através do Internet é que Há pouco contacto pessoal entre o cliente e o vendedor antes de e depois que as vendas

Fontes Consultadas:
http://www.pcmedixwebs.com/portuguese.php?u=marketing/47647.php
http://mkgratis.com/desvantagens-do-marketing-viral-2/
http://www.meio.ws/artigos/exibe.asp?na=18

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Hihi!


A propósito do exemplo dado anteriormente, uma pequena brincadeirinha...

Marketing Tribal

Segundo Susana Costa e Silva, O marketing tribal “é uma estratégia de marketing que procura criar comunidades de clientes em torno de um produto/serviço/marca. Essas comunidades de clientes podem ser vistas como tribos”.

O marketing tribal tem como objectivo fortalecer os laços existentes com o consumidor para que o consumo se torne algo de especial e emocional. O marketing tribal explora o lado emocional dos seus clientes aproximando-se do marketing das emoções.
”A marca preocupa-se em analisar a personalidade, as motivações e os sentimentos da sua tribo ou público-alvo, acima de tudo a personalizar cada vez mais os seus produtos/serviços em prol da sua tribo”.

O Marketing Tribal aposta na criação de grupos com os mesmos interesses e em oferecer e estes grupos produtos que vão ao encontro das suas necessidades e desejos comuns.
Este fenómeno apresenta várias vantagens. Uma estratégia bem sucedida permite nalguns casos tornar o consumo da marca “sagrado” e perspectivar os seus produtos como verdadeiros objectos de culto.

Depois da criação de uma tribo, poderemos fazer com que esta espalhe as vantagens do produto apresentado, obtendo com isto, a criação de novas comunidades consumidoras, muito facilitada pelas novas tecnologias, em particular a Internet. Podemos fazer com que cada pessoa que faz parte desta comunidade tenha acesso não só aos últimos produtos e notícias da empresa em questão, como também pode interagir com elementos da própria empresa destacados para este trabalho em particular, como com os membros do grupo, obtendo sugestões, ideias, conselhos, ou simplesmente comunicando com pessoas que partilham dos mesmos interesses, o que dá uma sensação de grupo e união, desta forma uma empresa não só consolida o grupo de consumidores fieis, como também contribui para que “se espalhe a marca” e aumente o grupo de pessoas pertencentes à tribo. Outra vantagem é o facto de podermos criar um serviço personalizado que cativa as pessoas, ao contrário das grandes campanhas demasiado generalizadas.

A principal desvantagem do marketing tribal é que, se a estratégia for mal elaborada e a marca não estiver à altura das expectativas da sua tribo o efeito será o inverso, ou seja, será “espalhada!” a opinião negativa sobre a marca e os resultados podem ser devastadores. Com os novos meios de comunicação, as notícias e informações correm a uma velocidade impressionante, quer sejam boas para a empresam quer sejam prejudiciais.

Um bom exemplo de Marketing Tribal é a empresa Galp que, depois de ter criado o CartãoFast (cartão que á medida que se fazem despesas na Galp acumula uma série de pontos que depois poderão ser trocados por uma panóplia de prémios/artigos) que com todas as suas vantagens, tem feito sucesso na nossa sociedade. Decidiu no entanto, apelar ao sentimento e às emoções dos consumidores e escolhendo um público-alvo criaram os cartões Fan Fast Foot, tendo em vista melhorar os seus produtos e serviços para os três clubes mais conhecidos a nível nacional. Estes cartões permitem ao cliente um acesso privilegiado a jogos da 1ª Liga e das Competições Europeias, prémios exclusivos do seu clube predilecto e ainda descontos em inscrições em escolas de futebol entre outras coisas.

Sobre a autora mencionada: Susana Costa e Silva é doutorada em Marketing e Negócios Internacionais pela University College Dublin, na Irlanda. É licenciada em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa e possui um mestrado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto.
Lecciona na área do Marketing e Negócio Internacional, na Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica do Porto, desde 1997 e, em 2004 e 2005, leccionou também na University of Vaasa e no Central Ostrobothnia Politechnic, ambos na Finlândia.
É autora do livro “Internacionalização e Redes de Empresas – Conceitos e Teorias”; co-autora do livro “Marketing Internaciona”l; e autora do capítulo “O Marketing Internacional” no livro “Horizontes do Marketing”. Tem participado em várias conferências internacionais nas áreas da Gestão e Marketing Internacional, tendo ganho recentemente o prémio para o melhor artigo em Marketing Internacional atribuído pela International Business Review. Possui ainda vários artigos publicados na imprensa nacional.
É actualmente investigadora no Centro de Estudos de Economia e Gestão da UCP, universidade onde lecciona desde 1997.


Fontes Consultadas:
http://comunicacaomarketing.blogspot.com/2006/10/marketing-tribal.html
http://almeida.kit.blog.br/2008/04/
http://www.mktonline.net/index.php?cat=7&item=11844&hrq=&op=