terça-feira, 18 de novembro de 2008

Punk Marketing: Get Off Your Ass and Join the Revolution!



Richard Laermer e Mark Simmons, autores do livro “Punk Marketing” acreditam que o marketing, tal como o conhecemos, morreu. Defendem que esta mudança do poder para os consumidores é uma revolução. E, tal como o movimento “punk”, também a indústria do marketing precisa de um “grito de revolta” contra a tradição e as convenções. “Punk marketing” é, segundo os autores, uma maneira diferente de se fazer as coisas. É uma filosofia que rejeita as verdades estabelecidas e que parte da premissa que agora é o consumidor (não as marcas) quem “manda”. Trata-se de “uma atitude de rebelião contra o tradicional; uma nova forma de Marketing que rejeita o status quo e reconhece o deslocamento do poder das empresas para os consumidores”.

Na minha opinião pessoal, é uma forma inovadora de publicitar produtos, que defende uma abordagem agressiva, com acções directas e de grande impacto face aos consumidores. O “Punk Marketing” quebra os tradicionais paradigmas e tenta mostrar novas formas de comunicação, adequadas à realidade do mercado actual. Punk marketing não é um estilo, é uma forma de agir.

Vantagens: Este tipo de marketing tem a peculiaridade de despertar interesse, curiosidade e grandes doses de entusiasmo junto dos consumidores, levando os mesmos a criarem expectativas elevadas
Desvantagens: Os consumidores podem não ver satisfeitas as suas necessidades e expectativas aquando da compra ou contacto com o produto ou serviço. Os consumidores podem sentir-se enganados e neste caso, o efeito passa-a-palavra pode ser devastador.


Um bom exemplo de Punk Marketing é um replente denominado de "Bullshit Repellent". A descrição do produto refere que o ambientador deve ser aplicado em salas de reuniões porque, para além de dar um cheiro agradável, evita que os participantes da reunião "enrolem", falem de coisas desnecessárias, etc.


Richard Laermer e Mark Simmons, autores do livro, analisam esta nova realidade do mercado da publicidade, das marcas, da comunicação e a necessidade de nos livrarmos do “Status quo” e do “Radical quo”. Sendo assim, escreveram um conjunto de regras simples para um Marketing assente no senso comum, sem “bullshits“ – o Manifesto do Marketing Punk, que passo a citar:


1. Se não arriscares, morres: Em tempos de mudança o maior risco de todos é não correr riscos.


2. Porque não perguntar: “Porque não?”Pressupostos são apenas isso. Tudo o que assumimos é normalmente uma meia-verdade ou generalização que em algum momento teve um objectivo, mas agora… destrói as soluções criativas.


3. Assume uma posição firme:Tentar ser tudo para todos, resulta inevitavelmente em quase nada.


4. Não cedas: Os clientes são importantes mas não têm necessariamente razão.


5. Desiste do controlo: Os consumidores agora controlam as marcas. Os marketeers inteligentes sabem e vivem com isto, em vez de lutarem contra uma verdade incontornável.


6. Torna-te visível: Expõe-teCria relacionamentos de confiança. O relacionamento de confiança entre a marca e consumidor, como entre pessoas, assenta na honestidade.


7. Cria inimigos:Todas as marcas precisam de se posicionar como alternativa.


8. Fá-los querer mais: Como os mestres diriam: “Nunca lhes ensines tudo o que sabes. Ensina-lhes tudo o que eles sabem!”


9. Sê mais esperto que a concorrência: Sê mais inteligente do que o tipo do lado. Não te deixes levar pelo dinheiro fácil e não tentes competir gastando mais do que os outros.


10. Não te deixes seduzir pela tecnologia:O meio já não é a mensagem. A mensagem é a mensagem é a mensagem.


11. Conhece-te a ti mesmo:Se não percebermos em que é que somos bons, podemos sentir-mo-nos tentados a tentar ser alguma coisa que não somos.


12. Acabaram-se as tretas do Marketing:Vai directo ao assunto. Expressa-o de uma forma clara e simples. Einstein afirmou “As coisas deveriam ser feitas da forma mais simples possível, mas não de uma forma simples”


13. Não deixes que definam os teus padrões:Ser bom já não significa muito, enquanto ser medíocre poderá causar-te mais mal do que não fazer absolutamente nada.


14. Usa as ferramentas da revolução:Os blogues ou os “social networking sites” como o MySpace, You Tube, Facebook ou Second Life


15. …?É aqui que todos podemos ajudar. Hoje, tudo tem a ver com interacção e não definição; por isso definam o que deve ser o último artigo.


Fontes Consultadas:
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1327117
http://www.canalup.tv/?menu=noticia&id_noticia=2001
http://www.mktonline.net/index.php?cat=15&item=11726&hrq
gestormarketing.blogspot.com/2008/06/punk-marketing-revoluo.html
http://vitormagalhaes.com/index.php/2008/05/31/punk-marketing-am-i-a-punk/

1 comentário:

Ana Paula Cruz disse...

Exemplos?... Vantagens e desvantagens?...