terça-feira, 30 de dezembro de 2008

SEO - Search Engine Optimization


Para quem pretende usar a Internet como ferramenta de negócios, não basta a criação de um site. É necessário aparecer com destaque para transmitir a mensagem o que significa estar entre os primeiros do Google.

De acordo com a FAVVUS SBC (Strategical Brand Communication), agência de comunicação especializada na implementação de soluções inovadoras, baseadas em novas tecnologias, “o Search Engine Optimization é um processo de marketing digital no qual se procura optimizar ao máximo o posicionamento de um site, em motores de pesquisa, relativamente a palavras-chave pertinentes para os objectivos comerciais ou de marketing de uma empresa. Quanto melhor for o posicionamento de um website em motores de pesquisa, mais facilmente é encontrado por potenciais clientes e, por consequência, maior é o volume (quantidade) e valor (qualidade) do tráfego que acede a esse mesmo website”.

Segundo os dados de 2006 fornecidos pela Júpiter Research, 62% dos utilizadores clicam em links apresentados na primeira página de resultados; 90% clicam em links apresentados nas primeiras 3 páginas de resultados; e 88% se não encontram nada nas primeiras 3 páginas de resultados, realizam novas pesquisas com outras palavras-chave.

O SEO compreende basicamente a optimização de uma página (ou até do site inteiro) para ser melhor compreendido pelas ferramentas de busca.
Esta técnica surgiu com a nova geração de sites de busca em que o posicionamento passou a depender da relevância. Esta relevância é definida por algoritmos que servem para definir o quanto uma página é importante.
Podemos dividir o SEO em duas partes: fatores internos e fatores externos. Os internos são relacionados com o site (urls claros, utilização dos padrões web, títulos de página racionais e a correta utilização dos tags html). A parte externa analisa de que forma os outros sites se relacionam com o nosso site (quantidade de links apontando para o site, quais sites apontam o site e o conteúdo do link apontad). Dependendo destes fatores, as páginas são pontuadas pelos sites de busca para que ele possa determinar a relevância da pagina e quais as palavras-chave relacionadas a esta.
É necessário seleccionar quais as palavras-chave mais adequadas ao conteúdo do site, reformular o site em função dessa selecção e construir a nossa própria reputação.

A principal vantagem da utilização das técnicas de SEO é o melhor posicionamento de um site numa página de resultados de uma busca.
O posicionamento estratégico de websites em motores de pesquisa permite às empresas pouparem uma enorme quantidade de tempo, energia e dinheiro na promoção de produtos e serviços através de campanhas pontuais de marketing online.

No entanto, o SEO é uma prática sem garantias, ou seja, nenhuma empresa ou pessoa pode garantir que seu site fique em primeiro lugar numa pesquisa e os efeitos só aparecem a longo prazo. Segundo especialistas da área, é necessário pelo menos três meses para uma estratégia de SEO começar a dar resultado.

A NewGest, uma empresa especializada em diversos serviços financeiros adoptou uma estratégia de SEO que consistiu na optimização dos textos de todo o site tendo em vista as palavras-chave mais importantes para o negócio; optimização das metatags de todas as páginas do site (titletag, description e keywords); inscrição do site em directórios e outros sites relacionados, conseguindo links de qualidade (link building); e acompanhamento da evolução dos resultados nos motores de busca e comportamento dos visitantes do web site. O resultado foi uma clara ascensão no posicionamento do site Newgest em relação às palavras-chave relevantes para o seu negócio. No ínicio desta campanha, quando um internauta pesquisava a expressão “contabilidade lisboa”, o site NewGest não aparecia sequer nas primeiras 100 páginas de resultados do Google. Actualmente, podemos ver que o site NewGest ocupa a 5ª posição dos resultados de pesquisa para essa palavra-chave. Quando os internautas pesquisam por “fiscalidade lisboa”, encontram o site NewGest na 6ª posição. Nas pesquisas por “gestão recursos humanos lisboa” o site aparece na 6ª posição. Neste momento, os internautas que pesquisam por “recuperação de empresas lisboa” encontram o site NewGest na 1ª posição.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Marketing de Guerrilha

"O marketing não é uma batalha de produtos, é uma batalha de percepções."Al Ries


Jay Conrad Levinson é considerado o pai do Marketing de Guerrilha, autor do primeiro livro sobre esta técnica, em 1984. Levinson proponha a ideia de subsidiar pequenos empreendedores com técnicas de marketing, até então, pouco convencionais, passíveis de serem aplicadas, para empresas que possuíam limitadas verbas de marketing. Em 1986, Al Ries e Jack Trout lançaram o livro “Marketing Warfare”. O Marketing de Guerra defende que as empresas devem estar preparadas para a “guerra de marketing”, planeando as suas acções como se fossem campanhas militares.


Os autores apresentaram os Princípios da Guerrilha inspirados na citação do grande guerrilheiro chinês, Mao Tsé-Tung: "O inimigo avança, retiramos. O inimigo acampa, provocamos. O inimigo cansa, atacamos. O inimigo retira-se, perseguimos".
Ries e Trout defendiam que a empresa deveria estar permanentemente no mercado e no ponto de venda, para detectar oportunidades e ameaças e formatar as suas estratégias. O ambiente antisséptico do escritório, comparado pelos autores a uma torre de marfim, não possibilitaria à empresa, traçar estratégias eficazes.


Esta recente técnica de comunicação necessita de muita originalidade, caracterizando-se pela reacção de surpresa que causa aos consumidores e pelo impacto que tem junto dos mesmos. O objectivo é mostrar uma marca ou produto criando eventos que possam ganhar espaço nos media ou atrair a atenção directa do público-alvo sem pagar os tradicionais espaços publicitários.


A principal vantagem do marketing de guerrilha, principalmente para as pequenas empresas, é o baixo custo. Distribuir brindes em locais frequentados pelo público alvo, criar pequenos eventos para divertir e surpreender os futuros consumidores é infinitamente mais barato do que 30 segundos em horário nobre. Outra das vantagens está relacionada com o impacto que normalmente as suas acções têm, gerando o efeito passa-a-palavra, com a possibilidade de despertar a
Esta técnica de comunicação tem a característica de suscitar a curiosidade e o interesse dos consumidores, levando-os a criarem expectativas elevadas que podem não ver satisfeitas após a compra ou contacto com o produto ou serviço. Os clientes sentem-se enganados e neste caso, o efeito passa-a-palavra é devastador.
Neste tipo de marketing, as acções realizadas são mais localizadas, sendo que os efeitos são menores aos duma comunicação de massa.


Seguem-se alguns exemplos de campanhas de Marketing de Guerrilha:
Em Nova York, foram espalhadas cerca de oito mil carteiras nas ruas de Manhanttan. Em vez de dinheiro, cheques ou documentos, os curiosos de Nova York encontraram dentro das carteiras um cartão com uma mensagem e o endereço do site CharityCounts.com, criado para receber doações para instituições de caridade.No ano passado, um comboio de 20 carros amassados e a deitar fumo arrastaram-se pelas ruas de Nova York e Los Angeles para promover o lançamento do Driver 2, um jogo de perseguição de carros.
No entanto, existem casos de insucesso… A Mattel, fabricante da Barbie, pintou uma rua toda de cor-de-rosa para promover a boneca. A acção, obviamente, irritou os moradores. Os consumidores sentiram que o seu espaço foi invadido e a campanha saiu furada. As iniciativas devem ser muito bem pensadas e realizadas com cuidado para passar sempre uma imagem positiva, fixando sua marca de maneira simpática e original.

O filme que se segue demonstra também alguns exemplo de campanhas realizadas:




Fontes
http://br.br101.org/marketing-de-guerrilha.html
http://irisfd.multiply.com/journal/item/140/_MARKETING_DE_GUERRILHA
http://blogdalatitude.blogspot.com/2008_05_01_archive.html
http://www.mktonline.net/

http://
www.meiosepublicidade.net/

domingo, 21 de dezembro de 2008

Marketing Viral

Segundo Renato Fridschtein, autor do ebook “Dominando os sites de Busca”, “o marketing viral é qualquer estratégia que dá coragem aos indivíduos a passar a sua mensagem de marketing (o seu argumento de venda), criando uma oportunidade de crescimento exponencial da exposição e influência desta mensagem. É como um vírus, esta estratégia provoca um rápido crescimento e uma explosão de milhares ou milhões de leitores”.

O autor considera que existem sete técnicas de marketing viral:
1. Assinatura de email: Toda as mensagens enviadas contêm o nome e endereço para os leitores. Se a informação partilhada interessar a outras pessoas além do leitor directo, incentive-o a encaminha-la, multiplicando os leitores e espalhando a sua assinatura.
2. “Grátis eu gosto”: A verdade é que o consumidor adora não pagar por algum benefício. Aproveite esta faceta humana e ofereça algo gratuito no site, alguma coisa que sirva para espalhar o seu endereço e trazer novos visitantes ao site. O importante é que seja relacionado ao seu produto e que tenha valor real para o cliente, passando ou reforçando a mensagem de venda..
3. Webcards: São aqueles cartões postais digitais que toda a gente recebe de vez em quando. O processo é o seguinte: o remetente visita o seu site e envia o cartão, o destinatário recebe apenas um email a dizer que fulano@qualquercoisa.com acaba de mandar um web card' e visita a página para ver o cartão, visita a página e responde ou manda para outra pessoa, aumentando a exposição. Esta época natalícia pode contribuir para um aumento exponencial do número de envios de webcard’s
4. Ezine: Um ezine é um informativo na forma de email que recebemos de tempos em tempos. A questão aqui é publicar artigos que realmente interessem aos visitantes e incentiva-los a encaminhar a mensagem para quantas pessoas quiser.
5. Mensagens instantâneas: Um dos maiores sucessos da internet é o ICQ, um programa que permite saber quando algum conhecido está conectado à internet e enviar mensagens para ele que as recebe na mesma hora e responde. A partir daí ele vai estará on-line em cada navegação. Com você e mais ou menos 80 milhões de pessoas no mundo todo.
6. “Se você gostou deste site, recomende”: Você já deve ter visto esta mensagem em alguma página. Um simples script que permite que o visitante que gostou do site envie facilmente uma mensagem para seus amigos.
7. Tenha um exército de vendedores: Imagine milhares de sites com banners apontando para seu endereço, sendo que só paga quando uma venda acontecer. Foi isto que o www.amazon.com fez para se tornar um dos fenómenos da rede mundial. Oferecendo comissão pelas vendas de livros, webmasters do mundo todo aderiram ao seu programa e tornaram-no na maior livraria do mundo.
Na minha opinião, o marketing viral refere-se a técnicas de marketing que tentam tirar partido de redes sociais para produzir o aumento da notoriedade da marca, com processos similares a um virus. De forma mais geral, o marketing viral utiliza-se para descrever campanhas de marketing baseadas na internet, incluindo o uso de blogues, de sites aparentemente amadores para criar o rumor de um novo produto ou serviço.

Vantagens: Em comparação com outras técnicas de comunicação, o Marketing Viral apresenta a vantagem de custos reduzidos na promoção. É uma opção eficaz e a baixo custo para penetrar em mercados novos.
O Marketing Viral dá a um negócio uma visibilidade maior, criando desse modo mais oportunidades para aumentar o número de clientes.
Esta técnica permite que os seus clientes saibam todas as informações sobre produtos novos ou serviços assim como pode fornecer informação relevante sobre a indústria onde opera.
Outra das vantagens do Marketing Viral é que seu sucesso pode ser medido. É possível fazer estatísticas, de novos visitantes, visitantes repetidos, etc. permitindo deste modo avaliar a eficácia da campanha.

Desvantagens: As empresas que apostam na estratégia de criação de campanhas de Marketing Viral devem ter em atenção que não podem desiludir as expectativas do seu público alvo pois pode ser negativo ocasionando o surgimento de boatos.
Montar uma estratégia simples e com o objectivo de passar despercebida aos receptores poderá ter melhores resultados do que o Marketing mais puro como a Apple aplica aos seus produtos, assim todos conhecemos o iPod ou o iPhone. Este último e devido à falta de capacidades tem motivado o aparecimento de campanhas ridicularizadoras do telefone. Ora estas imagens circulam a toda a velocidade na internet reduzindo drasticamente a vontade de ter um iPhone.
Se a grande vantagem do Marketing Viral é a divulgação exponencial, o oposto poderá ser ainda mais exponencial. O poder implícito nesta estratégia de Marketing é muito forte, no limite pode destruir um produto ou serviço, ou até mesmo destruir uma empresa.
Uma outra desvantagem notável de fazer negócios através da internet é que pode ser difícil para que os negociantes e os consumidores avaliem a legitimidade de uma transacção. As empresas de pequeno porte são particularmente vulneráveis aos ladrões que usam cartões de crédito roubados e a informação roubada fazer transacções através da internet.
Uma outra desvantagem do Marketing Viral através do Internet é que Há pouco contacto pessoal entre o cliente e o vendedor antes de e depois que as vendas

Fontes Consultadas:
http://www.pcmedixwebs.com/portuguese.php?u=marketing/47647.php
http://mkgratis.com/desvantagens-do-marketing-viral-2/
http://www.meio.ws/artigos/exibe.asp?na=18

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Hihi!


A propósito do exemplo dado anteriormente, uma pequena brincadeirinha...

Marketing Tribal

Segundo Susana Costa e Silva, O marketing tribal “é uma estratégia de marketing que procura criar comunidades de clientes em torno de um produto/serviço/marca. Essas comunidades de clientes podem ser vistas como tribos”.

O marketing tribal tem como objectivo fortalecer os laços existentes com o consumidor para que o consumo se torne algo de especial e emocional. O marketing tribal explora o lado emocional dos seus clientes aproximando-se do marketing das emoções.
”A marca preocupa-se em analisar a personalidade, as motivações e os sentimentos da sua tribo ou público-alvo, acima de tudo a personalizar cada vez mais os seus produtos/serviços em prol da sua tribo”.

O Marketing Tribal aposta na criação de grupos com os mesmos interesses e em oferecer e estes grupos produtos que vão ao encontro das suas necessidades e desejos comuns.
Este fenómeno apresenta várias vantagens. Uma estratégia bem sucedida permite nalguns casos tornar o consumo da marca “sagrado” e perspectivar os seus produtos como verdadeiros objectos de culto.

Depois da criação de uma tribo, poderemos fazer com que esta espalhe as vantagens do produto apresentado, obtendo com isto, a criação de novas comunidades consumidoras, muito facilitada pelas novas tecnologias, em particular a Internet. Podemos fazer com que cada pessoa que faz parte desta comunidade tenha acesso não só aos últimos produtos e notícias da empresa em questão, como também pode interagir com elementos da própria empresa destacados para este trabalho em particular, como com os membros do grupo, obtendo sugestões, ideias, conselhos, ou simplesmente comunicando com pessoas que partilham dos mesmos interesses, o que dá uma sensação de grupo e união, desta forma uma empresa não só consolida o grupo de consumidores fieis, como também contribui para que “se espalhe a marca” e aumente o grupo de pessoas pertencentes à tribo. Outra vantagem é o facto de podermos criar um serviço personalizado que cativa as pessoas, ao contrário das grandes campanhas demasiado generalizadas.

A principal desvantagem do marketing tribal é que, se a estratégia for mal elaborada e a marca não estiver à altura das expectativas da sua tribo o efeito será o inverso, ou seja, será “espalhada!” a opinião negativa sobre a marca e os resultados podem ser devastadores. Com os novos meios de comunicação, as notícias e informações correm a uma velocidade impressionante, quer sejam boas para a empresam quer sejam prejudiciais.

Um bom exemplo de Marketing Tribal é a empresa Galp que, depois de ter criado o CartãoFast (cartão que á medida que se fazem despesas na Galp acumula uma série de pontos que depois poderão ser trocados por uma panóplia de prémios/artigos) que com todas as suas vantagens, tem feito sucesso na nossa sociedade. Decidiu no entanto, apelar ao sentimento e às emoções dos consumidores e escolhendo um público-alvo criaram os cartões Fan Fast Foot, tendo em vista melhorar os seus produtos e serviços para os três clubes mais conhecidos a nível nacional. Estes cartões permitem ao cliente um acesso privilegiado a jogos da 1ª Liga e das Competições Europeias, prémios exclusivos do seu clube predilecto e ainda descontos em inscrições em escolas de futebol entre outras coisas.

Sobre a autora mencionada: Susana Costa e Silva é doutorada em Marketing e Negócios Internacionais pela University College Dublin, na Irlanda. É licenciada em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa e possui um mestrado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto.
Lecciona na área do Marketing e Negócio Internacional, na Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica do Porto, desde 1997 e, em 2004 e 2005, leccionou também na University of Vaasa e no Central Ostrobothnia Politechnic, ambos na Finlândia.
É autora do livro “Internacionalização e Redes de Empresas – Conceitos e Teorias”; co-autora do livro “Marketing Internaciona”l; e autora do capítulo “O Marketing Internacional” no livro “Horizontes do Marketing”. Tem participado em várias conferências internacionais nas áreas da Gestão e Marketing Internacional, tendo ganho recentemente o prémio para o melhor artigo em Marketing Internacional atribuído pela International Business Review. Possui ainda vários artigos publicados na imprensa nacional.
É actualmente investigadora no Centro de Estudos de Economia e Gestão da UCP, universidade onde lecciona desde 1997.


Fontes Consultadas:
http://comunicacaomarketing.blogspot.com/2006/10/marketing-tribal.html
http://almeida.kit.blog.br/2008/04/
http://www.mktonline.net/index.php?cat=7&item=11844&hrq=&op=

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Do melhor! =)



Fonte:http://br.youtube.com/watch?v=PAvWlWrH1hk

Punk Marketing: Get Off Your Ass and Join the Revolution!



Richard Laermer e Mark Simmons, autores do livro “Punk Marketing” acreditam que o marketing, tal como o conhecemos, morreu. Defendem que esta mudança do poder para os consumidores é uma revolução. E, tal como o movimento “punk”, também a indústria do marketing precisa de um “grito de revolta” contra a tradição e as convenções. “Punk marketing” é, segundo os autores, uma maneira diferente de se fazer as coisas. É uma filosofia que rejeita as verdades estabelecidas e que parte da premissa que agora é o consumidor (não as marcas) quem “manda”. Trata-se de “uma atitude de rebelião contra o tradicional; uma nova forma de Marketing que rejeita o status quo e reconhece o deslocamento do poder das empresas para os consumidores”.

Na minha opinião pessoal, é uma forma inovadora de publicitar produtos, que defende uma abordagem agressiva, com acções directas e de grande impacto face aos consumidores. O “Punk Marketing” quebra os tradicionais paradigmas e tenta mostrar novas formas de comunicação, adequadas à realidade do mercado actual. Punk marketing não é um estilo, é uma forma de agir.

Vantagens: Este tipo de marketing tem a peculiaridade de despertar interesse, curiosidade e grandes doses de entusiasmo junto dos consumidores, levando os mesmos a criarem expectativas elevadas
Desvantagens: Os consumidores podem não ver satisfeitas as suas necessidades e expectativas aquando da compra ou contacto com o produto ou serviço. Os consumidores podem sentir-se enganados e neste caso, o efeito passa-a-palavra pode ser devastador.


Um bom exemplo de Punk Marketing é um replente denominado de "Bullshit Repellent". A descrição do produto refere que o ambientador deve ser aplicado em salas de reuniões porque, para além de dar um cheiro agradável, evita que os participantes da reunião "enrolem", falem de coisas desnecessárias, etc.


Richard Laermer e Mark Simmons, autores do livro, analisam esta nova realidade do mercado da publicidade, das marcas, da comunicação e a necessidade de nos livrarmos do “Status quo” e do “Radical quo”. Sendo assim, escreveram um conjunto de regras simples para um Marketing assente no senso comum, sem “bullshits“ – o Manifesto do Marketing Punk, que passo a citar:


1. Se não arriscares, morres: Em tempos de mudança o maior risco de todos é não correr riscos.


2. Porque não perguntar: “Porque não?”Pressupostos são apenas isso. Tudo o que assumimos é normalmente uma meia-verdade ou generalização que em algum momento teve um objectivo, mas agora… destrói as soluções criativas.


3. Assume uma posição firme:Tentar ser tudo para todos, resulta inevitavelmente em quase nada.


4. Não cedas: Os clientes são importantes mas não têm necessariamente razão.


5. Desiste do controlo: Os consumidores agora controlam as marcas. Os marketeers inteligentes sabem e vivem com isto, em vez de lutarem contra uma verdade incontornável.


6. Torna-te visível: Expõe-teCria relacionamentos de confiança. O relacionamento de confiança entre a marca e consumidor, como entre pessoas, assenta na honestidade.


7. Cria inimigos:Todas as marcas precisam de se posicionar como alternativa.


8. Fá-los querer mais: Como os mestres diriam: “Nunca lhes ensines tudo o que sabes. Ensina-lhes tudo o que eles sabem!”


9. Sê mais esperto que a concorrência: Sê mais inteligente do que o tipo do lado. Não te deixes levar pelo dinheiro fácil e não tentes competir gastando mais do que os outros.


10. Não te deixes seduzir pela tecnologia:O meio já não é a mensagem. A mensagem é a mensagem é a mensagem.


11. Conhece-te a ti mesmo:Se não percebermos em que é que somos bons, podemos sentir-mo-nos tentados a tentar ser alguma coisa que não somos.


12. Acabaram-se as tretas do Marketing:Vai directo ao assunto. Expressa-o de uma forma clara e simples. Einstein afirmou “As coisas deveriam ser feitas da forma mais simples possível, mas não de uma forma simples”


13. Não deixes que definam os teus padrões:Ser bom já não significa muito, enquanto ser medíocre poderá causar-te mais mal do que não fazer absolutamente nada.


14. Usa as ferramentas da revolução:Os blogues ou os “social networking sites” como o MySpace, You Tube, Facebook ou Second Life


15. …?É aqui que todos podemos ajudar. Hoje, tudo tem a ver com interacção e não definição; por isso definam o que deve ser o último artigo.


Fontes Consultadas:
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1327117
http://www.canalup.tv/?menu=noticia&id_noticia=2001
http://www.mktonline.net/index.php?cat=15&item=11726&hrq
gestormarketing.blogspot.com/2008/06/punk-marketing-revoluo.html
http://vitormagalhaes.com/index.php/2008/05/31/punk-marketing-am-i-a-punk/

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Imagem do Dia


Fonte: MKT On-line

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

É caso para dizer… TAMBÉM QUERO!


Na sequência do Tema anterior...

Fotos do escritório do Google em Zurich (SUÍÇA):

O escorrega liga a zona de escritórios do primeiro piso com a cafetaria e o ginásio. Para descer para comer não tem que esperar pelo elevador!

Cada um administra o seu tempo e o seu trabalho como quer. Não há horários e nas pausas pode-se jogar jogos interactivos ou bilhar, por exemplo. Os prazos de entrega, esses sim, têm que ser cumpridos, logicamente.












A sala de massagem é quase um santuário. Como a Google co-participa com a maior percentagem do preço das massagens, são muito baratas.

O salão da Água é uma zona de paz e relaxamento que existe no edifício. Há cadeiras de massagem e a iluminação é mínima.

As Áreas de trabalho são sempre abertas. Para ter privacidade durante uma chamada tem que fechar-se numa das muitas cabines espalhadas pelo edifício.

Os trabalhadores juntam-se na sede regularmente para actividades conjuntas e festas e não é raro encontrar grupos para praticamente qualquer actividade ou desporto.

Os trabalhadores passam apenas um perí­odo de tempo na sua mesa de trabalho. É normal trabalharem com o seu portátil nas zonas de descanso, em pequenos grupos. Isso favorece a criatividade e a sociabilidade.


A cafeteira serve o pequeno-almoço, almoço e jantar preparados por cozinheiros contratados exclusivamente para o edifício.

A esta altura deve estar a perguntar se na Google se trabalha mesmo. Esta é uma Área de escritórios convencional. Os postos de trabalho são livremente escolhidos e não é raro que os trabalhadores mudem de local.

Fonte: http://snnangola.wordpress.com/2008/03/10/os-escritorios-da-google-na-suica/

Endomarketing: motivação como estratégia


Palestras motivacionais, pequeno-almoço com o presidente da empresa, eventos e acções de incentivo...

Para muitas empresas, estas actividades fazem parte das estratégias de Endomarketing. O que Tiago Terra, colunista do site Mundo do Marketing, afirma, é que essas empresas não sabem é que o Endomarketing “não se resume a acções isoladas, de emergência, motivacionais e para ser usada apenas em momentos de dificuldades, não basta desenvolver acções para solucionar um problema interno ou para aumentar as vendas temporariamente".

Na minha opinião, o Endomarketing não é considerado motivação. A empresa pode - e deve - estimular os funcionários e a principal vantagem é que aqueles que acreditarem no programa estarão realmente motivados. Identificar os pontos fortes e fracos dos funcionários é um começo para as empresas que procuram implantar este sistema.
Empresas como Google, Microsoft, Apple e Toyota, são conhecidas por possuir o Endomarketing como característica principal. Estimulam os seus funcionários através de acções focadas no bem-estar melhorando consequentemente a produção e a capacidade intelectual das equipas de trabalho.

Uma das principais desvantagens é a autonomia dada a um funcionário incompetente com as acções motivacionais, este terá tendência para estar motivado para errar cada vez mais.

Na Fiat, por exemplo, o Endomarketing faz parte da vida não só do funcionário mas também sua família. A empresa oferece festas de debutantes para as filhas dos seus colaboradores e para aniversários de casamento. Além disso, a empresa oferece um test-drive aos funcionários!
Apesar do tradicional mural informativo ser válido, a intranet é a evolução desta comunicação. A tecnologia facilita e dá mais liberdade ao processo de comunicação.
A grande responsável pela integração dos sectores da Fiat com a comunicação da marca é a Intranet. De acordo com Marco Antonio Lage, director de comunicação corporativa da Fiat Automóveis, 95% dos funcionários estão conectados nesta plataforma, incluindo os oito escritórios da companhia no país. Esta ferramenta agrega as funções de lista telefónica, promoções, vagas internas, e o link “Fale com o Presidente”, onde qualquer funcionário pode comunicar com o chefe.

“A motivação depende se o DNA do funcionário está compatível com o da empresa. Os valores e princípios devem ser parecidos”Marco Antonio Lage, director de comunicação da Fiat . Antes de implementar o endomarketing, empresas apuram desafios e resultados que podem ser obtidos em curto, médio e longo prazo. Adoptar esta prática de forma eficiente, e como medir seus resultados, são questões existentes na elaboração de campanhas e acções cujo objetivo é envolver o funcionário com missão e marca.


Fontes Consultadas:
http://www.endomarketing.com/
http://casesdesucesso.wordpress.com/2008/10/30/endomarketing-muito-mais-do-que-incentivo/
http://www.mundodomarketing.com.br/

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Batalha dos Sexos

Deixo-vos com um anúncio publicitário realizado para o Jornal Mail on Sunday... Há coisas fantásticas...

Watch more Dailymotion videos on AOL Video

Fonte: http://video.aol.com/video-detail/pub-mail-on-sunday-guerre-des-sexes/

Notícia - Nova Campanha Becel


Segundo uma notícia publicada a 29 de Outubro pelo MKT On-line, a Becel, marca especialista na área cardiovascular, arrancou no passado dia 27 de Outubro com um novo filme publicitário que vem apoiar o lançamento do seu mais recente reforço de gama – Becel Gold.


A campanha tem por objectivo enfatizar o sabor surpreendente da nova Becel Gold, aliado ao benefício de ser Becel: um produto saudável para o coração.
O objectivo deste lançamento é rejuvenescer a marca e fomentar a aproximação a um público mais jovem, jovens adultos entre os 30 e os 45 anos, que se preocupa cada vez mais em manter um coração saudável mas não dispensa o sabor e o prazer dos alimentos.
Apoiada no conceito “Sem palavras”, a nova campanha recria o momento em que se experimenta alguma coisa que é realmente boa e se fica sem palavras não conseguindo encontrar o vocabulário certo para descrever a sensação.
A campanha, que teve início a 27 de Outubro na televisão, inclui ainda o suporte outdoor. Este lançamento será também apoiado com uma forte campanha de activação do ponto de venda que incluirá degustação e oferta de brindes e folhetos explicativos.
Fonte: MKT On-line

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Imagem do Dia

Fonte: MKT On-line

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Feel the Experience, Feel the Marketing



Experience Marketing





O experience marketing surge para satisfazer a necessidade das empresas em tornar os seus programas de Fidelização de Cientes, motivação de forças de Vendas e Promoções mais apelativos, no sentido em que os prémios materiais anteriormente utilizados que são hoje demasiado banais e acessíveis. O experience marketing veio acrescentar um novo conceito de valor, as sensações que resultam de experiências, fugas ao quotidiano e aos tradicionais pontos de encontro com o objectivo de criar uma relação forte com a marca.
As suas principais vantagens é o facto de tornar as marcas mais competitiva e inclusive permitir que exprimam claramente o seu posicionamento nas experiências que utilizam. É uma forma de envolver o cliente/consumidor numa forma de interacção mais profunda com a marca; uma experiência positiva vai permanecer durante mais tempo na memória do cliente do que um qualquer brinde que receba.
Uma das desvantagens é que a experiência fica gravada na mente do consumidor quer seja positiva ou negativa. Se esta for negativa, o cliente terá sempre uma imagem negativa da marca.
António Quina do site do guia das experiências A Vida é Bela esplica que: «o consumidor passa a actor, tornando-se parte integrante do desenvolvimento e da construção da marca, enquanto indivíduo com preferências e necessidades específicas».
Bernd Schmitt, guru do experience marketing, afirma em entrevista à MktOn-line que para adequarmos a experiência à nossa marca ou serviço se podem usar as ferramentas "EX" e "Ex Blueprinting" que desenvolveu e usou com clientes. “Através da "Ex Funneling" encaixa-se o produto ou serviço numa tendência ou estilo de vida que se adequa aos clientes – ou se é uma empresa B2B, encaixa-se o produto ou serviço nas necessidades de um cliente de B2B. Parte disto é benchmarking fora-da-indústria e pesquisa sobre clientes que vai mais longe do que a habitual focalização de grupos e serviços. O “Ex Blueprinting” associa o produto ou serviço com experiências ao longo das diferentes etapas que consideram o produto, recebendo mensagens persuasivas, comprando e usando o produto ou serviço.”. O autor considera que é essencial que as empresas se foquem no consumo, ou seja, na experiência após a compra pois é nesta fase que o cliente decide se vai ser fiel à marca.
Neste processo, conhecer o cliente é fundamental para captar, antes dele se dar conta, dos seus desejos, gostos e estilos de vida. É essencial ter parceiros competentes para garantir o êxito da experiência Se anteriormente, o experience marketing era tido apenas como mais uma das armas de que as empresas dispunham para conquistar mercado e cativar consumidores, este está cada vez mais presente em todas as acções de marketing realizadas, a partir da percepção de que a eficácia das ferramentas tradicionais está a diminuir pois consegue atingir emocionalmente os clientes.A lista de acções oferecidas pelas empresas é praticamente infinita. Passeios de balão, voos de asa delta, viagens, jantares, um dia no Spa, são alguns exemplos.
Fontes Consultadas
http://www.avidaebela.com/gca/?id=41
http://www.jornalbriefing.iol.pt/noticia.php?id=918460&div_id=3497
http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=74
http://www.mktonline.net/index.php?cat=5&item=680&hrq=&op=

Me, Myself and I













Saudações para todos os utilizadores da blogosfera!
O meu nome é Maria João e frequento o 2ºano do Curso de Gestão de Marketing no Instituto Português de Administração de Marketing de Matosinhos.
E este blog surgiu de um desafio colocado pela cadeira de Gestão de Comunicação sendo que irá abordar temas relacionados com as áreas do Marketing, Comunicação e Publicidade.
Prentendo assim, manter-vos a par das últimas tendências e novidades, técnicas de comunicação e marketing e simples curiosidades que possam surgir!

Enjoy your trip!