sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Marketing de Guerrilha

"O marketing não é uma batalha de produtos, é uma batalha de percepções."Al Ries


Jay Conrad Levinson é considerado o pai do Marketing de Guerrilha, autor do primeiro livro sobre esta técnica, em 1984. Levinson proponha a ideia de subsidiar pequenos empreendedores com técnicas de marketing, até então, pouco convencionais, passíveis de serem aplicadas, para empresas que possuíam limitadas verbas de marketing. Em 1986, Al Ries e Jack Trout lançaram o livro “Marketing Warfare”. O Marketing de Guerra defende que as empresas devem estar preparadas para a “guerra de marketing”, planeando as suas acções como se fossem campanhas militares.


Os autores apresentaram os Princípios da Guerrilha inspirados na citação do grande guerrilheiro chinês, Mao Tsé-Tung: "O inimigo avança, retiramos. O inimigo acampa, provocamos. O inimigo cansa, atacamos. O inimigo retira-se, perseguimos".
Ries e Trout defendiam que a empresa deveria estar permanentemente no mercado e no ponto de venda, para detectar oportunidades e ameaças e formatar as suas estratégias. O ambiente antisséptico do escritório, comparado pelos autores a uma torre de marfim, não possibilitaria à empresa, traçar estratégias eficazes.


Esta recente técnica de comunicação necessita de muita originalidade, caracterizando-se pela reacção de surpresa que causa aos consumidores e pelo impacto que tem junto dos mesmos. O objectivo é mostrar uma marca ou produto criando eventos que possam ganhar espaço nos media ou atrair a atenção directa do público-alvo sem pagar os tradicionais espaços publicitários.


A principal vantagem do marketing de guerrilha, principalmente para as pequenas empresas, é o baixo custo. Distribuir brindes em locais frequentados pelo público alvo, criar pequenos eventos para divertir e surpreender os futuros consumidores é infinitamente mais barato do que 30 segundos em horário nobre. Outra das vantagens está relacionada com o impacto que normalmente as suas acções têm, gerando o efeito passa-a-palavra, com a possibilidade de despertar a
Esta técnica de comunicação tem a característica de suscitar a curiosidade e o interesse dos consumidores, levando-os a criarem expectativas elevadas que podem não ver satisfeitas após a compra ou contacto com o produto ou serviço. Os clientes sentem-se enganados e neste caso, o efeito passa-a-palavra é devastador.
Neste tipo de marketing, as acções realizadas são mais localizadas, sendo que os efeitos são menores aos duma comunicação de massa.


Seguem-se alguns exemplos de campanhas de Marketing de Guerrilha:
Em Nova York, foram espalhadas cerca de oito mil carteiras nas ruas de Manhanttan. Em vez de dinheiro, cheques ou documentos, os curiosos de Nova York encontraram dentro das carteiras um cartão com uma mensagem e o endereço do site CharityCounts.com, criado para receber doações para instituições de caridade.No ano passado, um comboio de 20 carros amassados e a deitar fumo arrastaram-se pelas ruas de Nova York e Los Angeles para promover o lançamento do Driver 2, um jogo de perseguição de carros.
No entanto, existem casos de insucesso… A Mattel, fabricante da Barbie, pintou uma rua toda de cor-de-rosa para promover a boneca. A acção, obviamente, irritou os moradores. Os consumidores sentiram que o seu espaço foi invadido e a campanha saiu furada. As iniciativas devem ser muito bem pensadas e realizadas com cuidado para passar sempre uma imagem positiva, fixando sua marca de maneira simpática e original.

O filme que se segue demonstra também alguns exemplo de campanhas realizadas:




Fontes
http://br.br101.org/marketing-de-guerrilha.html
http://irisfd.multiply.com/journal/item/140/_MARKETING_DE_GUERRILHA
http://blogdalatitude.blogspot.com/2008_05_01_archive.html
http://www.mktonline.net/

http://
www.meiosepublicidade.net/

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